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Aterro Sanitário de Brasília tem ações preventivas para evitar o caos

Por Correio Braziliense | 19 de julho de 2025


Aterro Sanitário de Brasília tem ações preventivas para evitar o caos - (crédito: Reprodução / Divulgação)
Aterro Sanitário de Brasília tem ações preventivas para evitar o caos - (crédito: Reprodução / Divulgação)

Originalmente projetado para ter uma vida útil até 2030, o Aterro Sanitário de Brasília enfrenta problemas de gestão de resíduos sólidos, o que impactou diretamente em sua estimativa de funcionamento, delimitando as ações até abril de 2027, cerca de dois anos e meio menos do que projeto original previa. Inaugurado em 2017, o local recebe cerca de 22 mil toneladas de lixo diariamente. Com a data-limite chegando, surgem preocupações ambientais e sociais, caso o espaço não consiga comportar o volume de resíduos. A correta manutenção e operação do aterro, assim como a conscientização da população sobre a separação de lixo orgânico e lixo reciclável, são ações de extrema importância para proporcionar um bom funcionamento do local. Segundo a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, cerca de 25% do material recebido é reciclável, o que prejudica a atuação do local. "Recebemos muito material que não era para ser aterrado. Às vezes, são materiais que demoram centenas de anos para se decompor", explicou. Com vida útil reduzida, o aterro recebeu um projeto de expansão em 2023, que garante uma nova estimativa de funcionamento de 30 anos. Andréa esclareceu que ações para garantir que essa vida útil seja cumprida estão sendo feitos. "Já temos, sim, uma empresa contratada que está fazendo os projetos", afirmou. A técnica também avalia que a coleta seletiva é fundamental para garantir maior funcionamento do aterro. "Este ano estamos com 31 contratos para a coleta seletiva. Temos mais catadores para fazer a triagem e separação dos resíduos", complementou. Segundo a técnica, entre 2020 e 2024, a coleta seletiva teve um aumento de 222%.

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