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Último dia do 33º CBESA e FITABES 2025 consolida compromissos pela universalização do saneamento com inovação e políticas públicas

Por ABES| 28 de maio de 2025


O último dia do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA) e da FITABES 2025 consolidou o debate em torno de propostas concretas para acelerar a universalização do saneamento no Brasil. Com a participação de especialistas nacionais e internacionais, o evento reforçou a necessidade de inovação, financiamento criativo e adaptação às mudanças climáticas para atender quem ainda vive sem acesso a água tratada, esgoto e coleta de resíduos.


Pela Manhã, a Palestra Magna ministrada por Daniel Nolasco, presidente da NOLASCO e Asociados e Fellow da International Water Association (IWA), moderada por Alceu Guérios Bittencourt, ex-presidente da ABES, ressaltou a necessidade de o Brasil acelerar suas ações para alcançar a universalização do saneamento até 2033. “Se desejamos atingir a universalização, precisamos trabalhar mais rápido ou começar a confiar em tecnologias que já dominamos bem no Brasil”, afirmou o palestrante.


Nolasco apresentou 10 ideias para impulsionar o saneamento, defendendo que as empresas brasileiras adotem estruturas dedicadas à inovação, tal como ocorre em companhias internacionais. “Nos Estados Unidos, as empresas de água e esgoto possuem lideranças focadas exclusivamente em inovação, em contato direto com as diretorias. Precisamos ter essa liderança no Brasil para poder avançar”, reforçou.


Entre os destaques dos painéis apresentados na sequência, temas como dinâmicas e processos de inovação, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, mecanismos de cobrança de resíduos sólidos urbanos, estratégias e critérios específicos para legislação e regulação, efeitos da falta de Saneamento básico sobre a saúde da população, bandeiras tarifárias, reaproveitamento do lodo e políticas para mudanças do clima.


Na parte da tarde deste último dia de congresso, os debates passaram por assuntos como os desafios do novo profissional de saneamento em meio às mudanças climáticas, a atuação dos profissionais da química na área de saneamento, financiamento setorial, Parcerias Público Privadas, licenciamento ambiental simplificado, economia circular, logística reversa e sustentabilidade, monitoramento de patógenos emergentes e drogas ilícitas via esgoto e transição energética.


Na cerimônia de encerramento, foram concedidos prêmios em diversas categorias para trabalhos apresentados e para os vencedores do Hackathon, além de prêmios de reconhecimento e participação em edições anteriores do congresso.


O presidente nacional da ABES, Marcel Sanches, agradeceu a parceria fundamental da ABES DF e de todos os patrocinadores do evento, destacando que a sensação é de dever cumprido.


“Tenho certeza que a ABES cumpriu seu papel como entidade propulsora do setor, mostrando soluções e diálogos consistentes para para o avanço rumo aos desafios do nosso Marco Legal, sejam eles relacionados ao acesso à água, ao esgotamento sanitário, à drenagem urbana ou ao manejo de resíduos sólidos. A ABES vai trabalhar incansavelmente até que todos os cidadão brasileiros tenham serviços de qualidade, e essa é uma construção coletiva de todo o setor”, afirmou.

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