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Primeiro dia do 33º CBESA e FITABES 2025 debate inovação e políticas públicas para universalizar o saneamento no Brasil

Por ABES| 26 de maio de 2025



O primeiro dia do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA) e da FITABES 2025 reuniu autoridades, especialistas e empresas em torno do tema “Saneamento para quem não tem: inovar para universalizar”. Com palestras de ministra e governador e a apresentação de 16 painéis temáticos, o evento destacou a importância de políticas públicas e tecnologias adaptadas para levar água, esgoto e gestão de resíduos a regiões excluídas.


Autoridades reforçam compromisso com inclusão


A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, abriu o dia ministrando uma Palestra Magna em que enfatizou a intersecção entre saneamento, justiça social e sustentabilidade: “É gratificante observar que, a cada dois anos, este Congresso ocorre, permitindo que o setor metabolize os avanços, retorne com atualizações e renove o compromisso com o saneamento, que é uma das pautas mais importantes para o nosso país”, afirmou a ministra, ressaltando o caráter técnico e político do evento, que classificou como “um dos mais importantes da América Latina”.


Em seguida, foi a vez do Painel Inaugural com Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, ressaltou que o Distrito Federal é referência nacional em abastecimento de água e coleta de resíduos, com 99% da população atendida com água potável pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) e 96% de coleta de esgoto. “Isso nos coloca em grande vantagem em relação a outras unidades da federação”, afirmou. Segundo ele, até 2029, estão previstos investimentos de R$ 3,2 bilhões em captação de água e expansão do saneamento, assegurando qualidade e segurança hídrica para os próximos 50 anos.


Já na programação apresentada nos auditórios ao longo deste primeiro dia de evento, dezesseis painéis temáticos discutiram soluções tangíveis para expandir o saneamento. Os assuntos abordados passaram por críticas e propostas para melhorar a efetividade do Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico); tecnologias de baixo custo para água e esgoto em áreas remotas; dessalinização como alternativa para o Nordeste e regiões costeiras; soluções para comunidades rurais e pequenos municípios; transformações advindas de PPPs, privatizações e concessões; e os caminhos possíveis para a transição energética.


Foram também temas das apresentações o balanço das metas previstas pelo Novo Marco Regulatório do setor até o momento; parcerias inteligentes para modernização e eficiência; o impacto econômico das perdas; contaminantes emergentes; encerramento dos lixões no país; e a gestão dos recursos hídricos frente às alterações climáticas.

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