Por ClimaTempo| 27 de fevereiro de 2024
Foto: Reprodução
Os dados recém-divulgados do Censo 2022 sobre saneamento básico mostram um quadro preocupante. Embora haja um avanço ao longo da última década, trata-se de uma melhora lenta e desigual. No ano retrasado, apenas 75,7% dos brasileiros viviam em domicílios com acesso a coleta de esgoto tida como adequada, enquanto em 2010 esse número era de apenas 64,5%. Isso significa que cerca de 49 milhões de pessoas, mais que a população da Argentina, ainda recorrem a fossas rudimentares, valas e águas de rios, lagos e mar. Além disso, dados mais completos revelam um cenário ainda mais preocupante. Apenas 52,2% do esgoto do país é tratado, atendendo a não mais que 56% da população. Essas condições colocam o Brasil em uma posição desfavorável no cenário internacional, ocupando o 76º lugar entre 129 países em um comparativo feito por agências da ONU.
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