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Especialista alerta para urgência do saneamento na crise climática

Relatório internacional revela que falta de acesso à água e esgoto segue crítica; crise climática amplia riscos para populações vulneráveis


Por: Ramon Agostinho 21/11/2025 às 21h00 - Jornal de Fato


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Foto: TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL


A falta de saneamento básico segue como um dos maiores desafios globais. Um relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 3,4 bilhões de pessoas no mundo ainda vivem sem acesso adequado a serviços essenciais de esgoto. A carência estrutural, segundo especialistas, não se limita a problemas ambientais e de saúde: ela também acentua os efeitos da emergência climática.

Em entrevista à Agência Brasil, o consultor de Água e Clima da Sanitation and Water for All (SWA), Jose Gesti, afirmou que eventos extremos, enchentes, secas prolongadas, insegurança alimentar e deslocamentos involuntários, refletem a intensificação simultânea da crise hídrica e da falta de saneamento. Para ele, países sem sistemas resistentes de água e esgoto ficam ainda mais vulneráveis às transformações climáticas. “Cada evento se torna mais devastador em locais onde a infraestrutura urbana falha”, explicou.

Gesti participou da programação da SWA na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém. A organização, ligada ao UNICEF, reúne governos e entidades civis na defesa de políticas integradas para água e saneamento.


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