Oswaldo Serrano
Protagonismo da ABES é total
O engenheiro civil aposentado Oswaldo Serrano propõe que cada sócio da ABES ajude a ampliar o quadro de associados, para fortalecer a entidade que ele considera a única capaz de agregar todo o setor de saneamento para um debate. Serrano sempre apoiou a ABES ao longo de sua carreira, mas só recentemente se associou à ABES-DF, a convite do amigo Sérgio Gonçalves.
Fale um pouco de sua carreira
Sou engenheiro civil, fiz especialização em Engenharia Sanitária na Escola Engenharia da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Comecei a trabalhar na CEDAE, a Companhia estadual e Água e Esgoto, primeiro como estagiário, logo depois fui para o Banco Nacional da Habitação, o BNH, fiz parte da equipe do Planasa, em 1981. Segui a vida nessa área até o BNH ser extinto, em 1986. Eu e todo os funcionários migramos para a Caixa Econômica Federal.
Vim para Brasília, segui na área de saneamento, mas fui me afastando porque comecei a ocupar funções de gestão em outros setores. Mas, além da paixão, o que me manteve ligado ao saneamento foi a participação, de 1997 até hoje, na banca de juízes do Prêmio Nacional de Qualidade do Saneamento da ABES. Já são mais de 20 anos. Também participei de muitos congressos e eventos. Trabalhei ainda no BRB até 2021, quando me aposentei definitivamente. Mas ainda estou atuante, porque aceitei, no início de 2021, o convite do secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro para fazer parte do Conselho Administrativo da CEDAE, onde continuo lá até hoje.
E como foi seu envolvimento com a ABES?
Sempre estive muito colado com a ABES Nacional, ajudava a buscar patrocínio para os congressos, mas tinha uma peculiaridade: eu não era sócio, apesar da cobrança de todos. Só recentemente, por insistência do meu amigo Sérgio Gonçalves, me associei à ABES DF, onde conheço muita gente, sou muito amigo da Kátia, ela me convidou para fazer parte da equipe da Campanha do Unicef. “Criança no lixo nunca mais”, que ela coordenou.
Como você avalia o protagonismo da ABES?
Admiro muito a ABES, sempre achei que seu protagonismo é total. A ABES é a única instituição com capacidade para agregar todo o setor de saneamento para um debate. No congresso nacional da ABES tem desde o estudante até o gestor mais alto, o ministro da área de saneamento, presidente de empresas, junta todo mundo e só a ABES faz isso.
E é muito importante que ela continue fazendo esse papel, propondo debates, divulgando, realizando eventos, como seu congresso nacional.
O que você sugere fazer para ampliar o quadro de associados?
Nós, sócios, temos que ser multiplicadores. Acho que a ABES podia lançar uma campanha articulada, para cada um de nós multiplicar a mensagem, conclamar, convidar, chamar outros, cada um disseminando em suas redes sociais. Alguns têm mais entrada na área acadêmica, outros nas empresas públicas, outros nas empresas privadas. É um chamando o outro.
Qual é seu hobby principal?
A música é meu grande hobby. Toco violão e faço alguns trabalhos em teclado para ocupar o tempo. A música é forte demais para mim, tenho composições, mas só faço música instrumental, faço os arranjos no computador, com o programa CakeWalk. Mas não toco para o público. Na década de 80 no Rio, eu e um amigo fizemos um show, mas foi só por divertimento. Aqui em Brasília não tenho uma ação rotineira, sistemática, relacionada à música. Isso acontece mais quando vou ao Rio, onde costumo me juntar com os amigos que também tocam.