Por Jornal Cruzeiro do Sul | 27 de maio de 2024
Foto: Reprodução / Jornal Cruzeiro do Sul /CORTESIA CORESO
A drástica queda no preço dos materiais recicláveis está atingindo diretamente os catadores de resíduos, categoria essencial para a sustentabilidade urbana. Dados da Associação Nacional dos Catadores (Ancat), divulgados pelo site Terra, revelam que, no Estado de São Paulo, o valor médio pago pelo quilo do alumínio caiu para menos de R$ 5. Essa situação significa que um catador precisa coletar cerca de 282 quilos de alumínio para conseguir um salário mínimo, atualmente fixado em R$ 1.412.
A Secretaria do Ambiente de Sorocaba (Sema) informou que a queda do preço não possui vínculo com o município, pois os valores dos materiais recicláveis são aplicados em todo o País.
Com a redução dos valores, a cidade de Sorocaba só recicla 2% dos resíduos sólidos, o resto acaba indo para o aterro sanitário. Com a queda desses preços, muitos catadores estão deixando esse trabalho. “Com a queda brusca no valor desses produtos, muitas pessoas estão desistindo de realizar a coleta; isso está se tornando um dos principais motivos dessas pessoas desistirem”, explicou a presidente da Cooperativa de Reciclagem de Sorocaba (Coreso), Áurea Aparecida Bueno. “Essas pessoas saem e vão procurar trabalho em um lugar com registro em carteira e que esteja pagando um pouco mais”, acrescenta.
Acesse a matéria completa no site: https://www.jornalcruzeiro.com.br/sorocaba/noticias/2024/05/733462-queda-nos-precos-dos-reciclaveis-aprofunda-a-crise-dos-catadores.html
Comments