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A proposta dos catadores para o inferno dos plásticos

Por OutrasPalavras.net | 24 de abril de 2024


Foto: Reprodução/outraspalavras.net


Catadores e catadoras de materiais recicláveis têm contribuído, há anos, para mantermos bons índices de reciclagem para materiais como latas de alumínio, cuja taxa chegou a quase 100% em 2021, número que coloca o Brasil como o país que mais recicla alumínio no mundo. Limpando rios e lagos, recolhendo os resíduos das ruas, dos lixões que insistem em existir, ou fazendo a triagem e classificação, esses agentes ambientais recuperam o valor de materiais que podem ser incorporados a novos produtos e embalagens. Mostram que o que parece descartável tem valor subestimado e subaproveitado.


Por essa função ambiental e econômica, conquistaram visibilidade a ponto de serem considerados grupo de atenção prioritária para a presidência do Brasil. Na icônica transmissão da faixa presidencial a Lula por uma catadora, enxergou-se, enfim, que a categoria não apenas cresceu e se consolidou, como se tornou imprescindível para o nosso desenvolvimento. No entanto, essa visibilidade, assim como a reciclagem, tem suas limitações. Para termos maiores retornos econômicos com resultados ambientais, precisamos de melhor valorização dos nossos recursos materiais e dos profissionais que atuam diretamente com eles.



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