3º Fórum Internacional Universalizar: “A universalização do saneamento e COP30: estratégias e parcerias para infraestrutura sustentável”
- ABES DF
- 14 de abr.
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Por ABES DF | 14 de abril de 2025

Com o tema “A universalização do saneamento e COP30: estratégias e parcerias para infraestrutura sustentável”, o 3º Fórum Internacional Universalizar — realizado pela Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), que aconteceu em Fortaleza nos dias 10 e 11, teve recorde de público e debates de alto nível sobre os desafios de levar saneamento a todos, principalmente nos territórios vulneráveis.
Reforçando a parceria estratégica da AESBE com a ABES, o presidente da ABES DF Fuad Moura, participou do segundo painel, que reuniu especialistas do Brasil e do exterior para debater como a inovação tecnológica tem impulsionado a universalização do saneamento em países com sistemas consolidados.
Com moderação de Neuri Freitas, presidente da Aesbe e da Cagece, o debate contou com a participação de Claudio Jesus (Grupo Águas de Portugal), Stefan Löblich (AST Ambiente), Simon Jabornig (SFC Umwelttechnik GmbH), Walter Placido (LAVORO Solutions) e Fuad Moura (Caesb/Aesbe).

Fechando sua fala, Fuad falou do 33º CBESA, que acontecerá em Brasília, de 25 a 28 de maio deste ano, quando as discussões sobre os desafios do saneamento para quem não tem envolverão milhares de pessoas, entre profissionais, pesquisadores, professores, estudantes e fornecedores.
No segundo dia, os debates começaram com o Painel 5 – COP30 no Brasil: ações para alavancar debates acerca do setor de saneamento, com apresentação de Antônio Miranda, especialista em gestão e serviços de saneamento. Segundo ele, não há política climática efetiva sem uma política de saneamento robusta e integradora e defendeu a articulação entre empresas, governos e prefeituras para impulsionar investimentos em infraestrutura sustentável.

Outro momento de destaque foi a apresentação do documento “Saneamento e mudanças climáticas: diretrizes das empresas de água e esgoto para enfrentamento dos eventos anormais”, conduzida por Sérgio Gonçalves, secretário executivo da Aesbe e por Paulo Henrique Reis, gerente de responsabilidade socioambiental da Cedae. O documento apresenta propostas e medidas a serem adotadas pelas companhias de saneamento para mitigar os impactos dos eventos extremos, como secas e enchentes. Gonçalves ressaltou que “os efeitos das mudanças climáticas já estão batendo à nossa porta”, e que é necessário um reposicionamento do setor diante dessa realidade. O documento final será divulgado para a COP30.
O Painel 6 – Saneamento rural e em áreas vulneráveis: experiência de casos, reuniu experiências internacionais e nacionais que demonstram como o saneamento pode ser ferramenta de transformação social.
Já o Painel 7 abordou os estudos de casos globais de desestatização do saneamento, com apresentação da professora Maria Salvetti, da Universidade de Florença.
Outro ponto alto da programação foi o debate “Diálogos sobre Regulação, Tarifas, Subsídios e Eficiência no Saneamento”, com palestra de Marcus Vinícius Fernandes Neves, presidente da Cagepa e ex-presidente da Aesbe. Ele abordou os desafios regulatórios e os mecanismos de subsídios como instrumentos essenciais para garantir o acesso equitativo e sustentável aos serviços.
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