Por Outras Palavras | 12 de setembro de 2024
Foto: Reprodução
Tendo o BNDES como “co-host”, ocorreu em São Paulo, em 10 de setembro, uma notória tertúlia privatista, organizada pelo GRI Club, promotor de eventos sobre negócios de infraestrutura,
O site do evento informava que no encontro seriam abordados os projetos do novo ciclo de estruturação do BNDES, bem como as formas de aporte financeiro disponíveis, reforçando a continuidade do apoio do banco à agenda de concessão do saneamento básico no Brasil a operadores privavos.
Mais um evento, em que, a pretexto de promover a “universalização” dos serviços, o capital discute os caminhos da privatização. A primeira sessão foi coordenada por Luciana Costa, Director of Infrastructure, Energy Transition and Climate Change (assim mesmo, em inglês) do BNDES e contou com Leonardo Picciani, Secretário Nacional de Saneamento Ambiental e com Manoel Machado Filho, Secretário Adjunto de Infraestrutura Social e Urbana, do PPI – Programa de Parcerias de Investimentos.
Nas demais mesas que reuniram outros quatro gerentes do BNDES, participaram representes do Banco do Nordeste, do IDB, vulgo BID ou Banco Interamericano de Desenvolvimento, do Itaú BBA S.A e do Santander. Contribuíram também com os debates sobre a “universalização” dirigentes da Aegea, maior grupo controlador de concessionárias privadas de água e esgoto no país e da Águas do Brasil, holding de concessionárias privadas de 32 municípios.
A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon – Sindcon), compareceu com Christianne Dias Ferreira, sua Diretora-Executiva e ex-presidente da ANA no governo Bolsonaro. O Instituto Trata Brasil, presença indispensável em celebrações como essa, foi representado por sua “CEO” Luana Pretto.
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